Eu era apaixonada por você. A noite ao deitar-me você invadia meus pensamentos, contemplava meus sonhos, iluminava a minha imaginação. Tu era meu mundo, meu dia, minha hora, meu segundo, era minha paz, meu sorriso, minhas viajens, porém quanto mais eu te amava, mais você não me sentia, quanto mais eu te olhava, mais você não me notava, quanto mais eu era presente mais ficava ausente. Isso foi me consumindo e eu me perguntava por quê logo eu não podia ser amada, logo eu não podia ser correspondida, então resolvi abandonar-te de mim, do meu coração, resolvi sumir e te esquecer. Estava conseguindo quando você me notou; tarde demais. Estava cansada de te amar e não receber nada em troca, de te ver e não poder te tocar, sentir teu perfume e não poder te abraçar. E agora que você me perdeu é que vem me amar? Não! Agora é sua vez de chorar, de sentir de amar, amar sozinho, não por vingança, mas por consiência.
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