O torcedor não realiza, ele sonha, espera, comemora.
Amor é o sentimento mais comum, a incessante obsessão do torcedor fanático ou até mesmo o não-fanático da origem ao nobre sentimento pelo time ou seleção e quando isso acontece já não cabe mais espaço para tanto jubilo.
Ir a um jogo e ver a sua seleção ou time vencer, fortalece o laço invisível de cada torcedor.
Torcer pela pátria reúne a mais espetacular torcida que, automaticamente atribui autoconfiança, força de vontade e garra a seleção.
A união nos vibrantes momentos de comemoração mostra que tudo é intensamente mais do que uma simples competição.
Porém, quando o mar do azar resolve trazer a sua maré, morre-se o sorriso da torcida, as vozes se calam, os olhos se fecham, as lágrimas escorrem, não porque o time perdeu, entretanto torcedores devotam toda confiança a vitória, sufocando a euforia.
Quando por um segundo, não sei se por amuleto, sorte, ventura ou competência, a bola dar o ar da graça a trave e se concretiza o gol, é aí então que tudo muda, o coração salpica, bate fortemente acelerado e orgulhosamente transparente.
E assim continua, a cada lance um gostinho diferente, a cada jogo o insaciável desejo de intermináveis gols e no olhar transmite-se a alegria e a pressão com que se torce.
Vencer, perder, empatar o que realmente vale e o amor, a persistência e a lealdade.
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